quinta-feira, 31 de julho de 2014

Viver é muito perigoso (15)

Viver é muito perigoso.
Morrer,também.
Tão triste quanto a morte - ou mais ainda- é a forma como se morre. A forma como se escolhe morrer, quando se decide anular os perigos da vida e o convívio diário com os riscos e dar rumo a própria existência.
Ao que se foi, que nos perdoe, se o que faltou foi amor. Que a paz que em vida tanto buscava seja,se possível,encontrada em outro lugar (ainda mais) longe de nós.
Aos que ficamos, que conforto divino haja. E algum lampejo de compreensão do que é incompreensível.

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