terça-feira, 25 de maio de 2010

Que assim seja.

Pai, por favor
Não deixe o egoísmo me enlouquecer, me consumir
Não deixe o medo me controlar e a covardia me impedir
Não deixe o conforto me seduzir e comprar o meu silêncio
Não deixe a religião me escravizar e aprisionar meus pensamentos

Não quero cair naquilo que condeno
Não quero me enterrar em teorias mortas
Não quero ser mais um numero frio
Congelado, insensível

(A Prece- Fruto Sagrado)

domingo, 9 de maio de 2010

à Sua imagem


A Criação de Adão -Michelangelo

"Em nenhum lugar Deus se mostra mais a mim em Sua graça do que em alguma bela forma humana; e só isso amo, pois nisso Ele se espelha" 
(Michelangelo) 




 a)osso compacto interno, externo e díploe, (b) lobo temporal, (c)hipófise, (d) tronco cerebral

Frank Lynn Meshberger, em artigo no Journal of the American Medical Association, afirma que a figura em que Deus está apoiado tem o formato anatômico de um cérebro, incluindo o lobo frontal, nervo ótico, glândula pituitária e o cerebelo. 

 

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Viver é muito perigoso.

(...)
A vida é contingente: cheia de imprevistos e surpresas, boas e ruins. Uma proposta para morar longe, um diagnóstico inesperado, a chegada de um bebê, um assalto, um desmoronamento, o cancelamento do voo, a festa de aniversário, os amigos ao redor da mesa e a demissão inesperada. Além disso, a doença da mãe, o imposto de renda, as aventuras dos filhos e o sobrepeso, obesidade mesmo, denunciada pelo espelho e pela calça que já não se usa mais. E tem também a teimosia dos vícios, as dores da alma, a insegurança emocional, os conflitos relacionais, a culpa, o medo, a ansiedade e a síndrome do pânico – ai que medo. Tem que arrumar o quarto, buscar a roupa na lavanderia, votar para presidente e superar o divórcio. O show não pode parar. E porque viver é muito perigoso, aprender a viver é imperativo.

Como enfrentar a travessia? Já que navegar é preciso e viver não é preciso, como dizia o poeta português.
(...) 


Então apareceu Jesus. Não negou a contingência da vida, nem iludiu os seus com promessas falsas e fantasiosas. Mas apontou um caminho. Apresentou seu Pai aos homens e os homens ao seu Pai. Autorizou todo mundo a buscar, usar e abusar de seu Pai. 
(...) 

Chamem pelo Abba.

(Ed René Kivitz)