Viver é muito perigoso.
Morrer,também.
Tão triste quanto a morte - ou mais ainda- é a forma como se morre. A forma como se escolhe morrer, quando se decide anular os perigos da vida e o convívio diário com os riscos e dar rumo a própria existência.
Ao que se foi, que nos perdoe, se o que faltou foi amor. Que a paz que em vida tanto buscava seja,se possível,encontrada em outro lugar (ainda mais) longe de nós.
Aos que ficamos, que conforto divino haja. E algum lampejo de compreensão do que é incompreensível.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Lampejos de lu(cide)z
O que precisa nascer
tem sua raiz em chão de casa velha.
À sua necessidade o piso cede,
estalam rachaduras nas paredes,
os caixões de janela se desprendem.
O que precisa nascer
aparece no sonho buscando frinchas no teto,
réstias de luz e ar.
Sei muito bem do que este sonho fala
e a quem pode me dar
peço coragem.
(Adélia Prado,"Alvará de Demolição")
(Vinicius de Moraes, "Anfiguri")
(Amém).
tem sua raiz em chão de casa velha.
À sua necessidade o piso cede,
estalam rachaduras nas paredes,
os caixões de janela se desprendem.
O que precisa nascer
aparece no sonho buscando frinchas no teto,
réstias de luz e ar.
Sei muito bem do que este sonho fala
e a quem pode me dar
peço coragem.
(Adélia Prado,"Alvará de Demolição")
Aquilo que eu ouso
Não é o que quero
Eu quero o repouso
Do que não espero.
Não quero o que tenho
Pelo que custou
Não sei de onde venho
Sei para onde vou.
Não é o que quero
Eu quero o repouso
Do que não espero.
Não quero o que tenho
Pelo que custou
Não sei de onde venho
Sei para onde vou.
(Amém).
domingo, 6 de julho de 2014
Domingo
Em meio ao silêncio
Paz incompleta:
Não me vieram ver
O sol que aquece meu corpo
O mar que conforta minha mente
E o sorriso que ilumina minha alma
Paz incompleta:
Não me vieram ver
O sol que aquece meu corpo
O mar que conforta minha mente
E o sorriso que ilumina minha alma
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