Queria fazer um poema que descrevesse a vida e o que sinto quando penso nela agora.
A sensação real de certeza das coisas que,sem tristeza, foram perdidas.
Aquilo que importava e já não importa mais. Aquilo que parecia ser e que já não é.
Mas,sobretudo,aquilo que eu sempre fui e sempre serei: o detalhe,a pequenez, a despretensão,distração,’desambição’,desinformação.
E entre as lembranças da vida,você.
Lembro o que mudou,o que se foi e o que poderia ter sido mas não foi.
Mais surpreendente, o que não se vai,não se foi,permanece .
Que não é intenso nem incerto: é perene,agradável e independente. Que,talvez,algum dia se torne o que era e já não mais será. Mas que ainda anda parecendo mais com quem sou e quem sabe,sempre serei. Sem pretensão. Distração. ‘Desambição’. Desinformação. Que,assim como não sei fazer poema,não sei um nome pra dar.
Mais surpreendente, o que não se vai,não se foi,permanece .
Que não é intenso nem incerto: é perene,agradável e independente. Que,talvez,algum dia se torne o que era e já não mais será. Mas que ainda anda parecendo mais com quem sou e quem sabe,sempre serei. Sem pretensão. Distração. ‘Desambição’. Desinformação. Que,assim como não sei fazer poema,não sei um nome pra dar.
Mas não é bonito isso?
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